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O Que a Bíblia Fala Sobre o Dízimo? Entenda o Princípio da Generosidade Bíblica

O Que a Bíblia Fala Sobre o Dízimo? Entenda o Princípio da Generosidade Bíblica

Falar sobre o dízimo é tocar em um dos assuntos mais comentados — e às vezes mal compreendidos — dentro da vida cristã. Mais do que um simples ato financeiro, o dízimo, na perspectiva bíblica, está profundamente ligado à adoração, à fé e à fidelidade ao Senhor.

Neste post, vamos explorar o que a Bíblia diz sobre o dízimo, desde sua origem até seu significado para o cristão hoje.

O Que é o Dízimo na Bíblia?

A palavra dízimo vem do hebraico maaser, que significa literalmente “a décima parte”. Na prática, trata-se de devolver a Deus 10% de tudo o que se recebe — uma expressão de reconhecimento de que tudo pertence a Ele.

A primeira menção ao dízimo na Bíblia está em Gênesis 14:

“Então Melquisedeque […] abençoou Abrão […] e Abrão lhe deu o dízimo de tudo.”
(Gênesis 14:18–20, NVT)

Esse episódio ocorre antes mesmo da Lei Mosaica, mostrando que o dízimo é, antes de tudo, uma resposta espontânea de gratidão e reverência a Deus.

O Dízimo na Lei de Moisés

Mais tarde, sob a aliança mosaica, o dízimo tornou-se uma prática instituída para sustentar os levitas (que não tinham herança de terra), as festas religiosas e os necessitados:

“Separem o dízimo de tudo o que suas colheitas produzirem a cada ano.”
(Deuteronômio 14:22, NVT)

Havia mais de um tipo de dízimo no Antigo Testamento, e ele fazia parte do sistema de culto, comunhão e justiça social.

A Voz dos Profetas

Os profetas, como Malaquias, destacaram o valor do dízimo como reflexo de fidelidade e honra ao Senhor:

“Devo o povo roubar a Deus? […] Tragam todos os dízimos ao depósito do templo, para que haja alimento em minha casa.”
(Malaquias 3:8–10, NVT)

Aqui, vemos que a negligência no dízimo não era apenas uma falha administrativa, mas espiritual — um sinal de desvio do coração.

E no Novo Testamento?

No Novo Testamento, o dízimo é mencionado poucas vezes diretamente, mas Jesus o reconhece em seus ensinos:

“Ai de vocês, mestres da lei […] que dão o dízimo até das ervas, mas ignoram a justiça, a misericórdia e a fé. Vocês devem praticar estas coisas, sem omitir aquelas.”
(Mateus 23:23, NVT)

Cristo não condena o dízimo, mas denuncia a hipocrisia de quem o pratica sem transformar o coração. O Novo Testamento amplia a perspectiva: a generosidade deve ser voluntária, proporcional e com alegria.

“Cada um deve decidir em seu coração quanto dar. […] Deus ama quem dá com alegria.”
(2 Coríntios 9:7, NVT)

Dízimo ou Oferta? Como o Cristão Deve Viver Isso Hoje?

Muitos cristãos perguntam: “Somos obrigados a dar o dízimo hoje?”. A resposta não está em uma nova lei, mas em um novo coração.

A prática do dízimo continua sendo uma referência saudável de fidelidade e disciplina. No entanto, a ênfase do Novo Testamento está na generosidade intencional — que pode incluir o dízimo ou até mais, dependendo do coração e das possibilidades de cada um.

Princípios práticos extraídos da Bíblia:

  • O dízimo é um ponto de partida, não o teto.

  • A generosidade honra a Deus e fortalece a igreja.

  • O ato de contribuir é espiritual, não apenas financeiro.

  • Deus se importa com o coração do ofertante, não apenas com a quantia.

Dízimo e a Vida com Deus

O dízimo não compra bênçãos nem substitui uma vida piedosa. Mas ele nos ajuda a lembrar que tudo o que temos vem do Senhor. Dar regularmente, com fé e alegria, nos ajuda a combater a avareza, a depender mais de Deus e a participar de Sua obra no mundo.

“Honre o Senhor com tudo o que você possui, e com a melhor parte de tudo o que produzir.”
(Provérbios 3:9, NVT)

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